O PSA, também conhecido como antígeno prostático específico, é uma enzima produzida naturalmente pelas células da glândula da próstata (mas existem ainda outras fontes de produção do PSA, como as glândulas periuretrais, tecido mamário e líquido amniótico, por exemplo). E a principal função do PSA é a liquefação do fluido seminal, ou seja, o PSA é responsável por tornar o sêmen líquido. E isso é um processo fisiológico que ocorre minutos após a ejaculação.
O PSA é um exame de sangue solicitado para homens a partir de 40 anos, muito utilizado na pesquisa do câncer de próstata como também no monitoramento durante e após o tratamento desta doença.
Os valores de PSA considerados normais variam de acordo com a faixa etária do paciente, e o aumento dos seus níveis séricos pode ser decorrente de uma prostatite (ou infecção na próstata), de uma hiperplasia prostática benigna e do câncer de próstata propriamente dito.
Por isso é muito importante também avaliar a presença de outros sintomas, como a diminuição do jato da urina, acompanhado pela dificuldade de urinar, além de uma maior frequência, de uma necessidade maior de urinar durante o dia ou à noite. Esses sintomas podem indicar algum dano prostático. E nesses casos, o médico irá solicitar exames complementar para um diagnóstico mais preciso, como ultrassom e biópsia.
Contudo, vale ressaltar que outras situações podem levar ao aumento temporário do PSA no sangue. E esse aumento temporário pode ser ocasionado pela ejaculação recente, infecção de urina, biópsia da próstata ou algum outro tipo de trauma, e até mesmo o toque retal.
O toque retal, é um exame complementar no diagnóstico do câncer de próstata, que irá avaliar elevações ou áreas anormais presentes na próstata. E como esse exame pode interferir no exame de PSA, o paciente é sempre recomendado a primeiro fazer o exame de sangue (do PSA), para depois realizar o exame de toque.
Então deixe a vergonha, o machismo e o preconceito de lado e faça periodicamente seus exames!!
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