
Quando um paciente está com suspeita de infecção do trato urinário, ele é recomendado pelo seu médico a realizar uma cultura de urina.
COLETA:
Esse paciente é orientado a coletar a primeira urina da manhã (após realizar a higiene prévia do pênis ou vagina com sabão e água) em um frasco estéril apropriado (fornecido pelo laboratório). O primeiro jato de urina deve ser desprezado, coletando-se o jato médio.
Se a urina for coleta na casa do paciente, por exemplo, ela deve ser transportada ao laboratório em temperatura ambiente por no máximo 2 horas, ou então conservada em geladeira por até 12 horas.
ANÁLISE:
No laboratório, para a realização da urocultura, essa urina será semeada em ágar CLED (ou Brolacin) e ágar MacConkey.
Se a urina for coleta na casa do paciente, por exemplo, ela deve ser transportada ao laboratório em temperatura ambiente por no máximo 2 horas, ou então conservada em geladeira por até 12 horas.
ANÁLISE:
No laboratório, para a realização da urocultura, essa urina será semeada em ágar CLED (ou Brolacin) e ágar MacConkey.
O meio CLED (Cistina Lactose Eletrólitos Deficientes) não é seletivo, e é utilizado apenas para diferenciação (fermentação da lactose positiva ou negativa) e quantificação. O meio MacConkey é seletivo para bactérias Gram negativas (enterobactérias e não fermentadores) e também direfencial (fermentação da lactose positiva ou negativa).
Primeiramente, a amostra de urina deve ser homogeneizada em forma de infinito. Com uma alça de inoculação (descartável ou flambada), geralmente de 1μL, a amostra é semeada por estriamento no meio CLED e por esgotamento no meio MacConkey. Em seguida, os meio devem ser incubados em estufa a 37ºC por 24 horas.

Primeiramente, a amostra de urina deve ser homogeneizada em forma de infinito. Com uma alça de inoculação (descartável ou flambada), geralmente de 1μL, a amostra é semeada por estriamento no meio CLED e por esgotamento no meio MacConkey. Em seguida, os meio devem ser incubados em estufa a 37ºC por 24 horas.
Após o período de incubação, as colônias devem ser analisadas quanto ao tamanho, cor, brilho, pureza e utilização da lactose. No caso do meio CLED, as colônias também são contadas e divididas pelo número de calibração da alça de inoculação (1,0×10-³ ml): resultado em UFC/mL.
Em seguida, deve ser realizado o Teste de Oxidade (com uma colônia do ágar MacConkey) buscando descobrir se a bactéria isolada trata-se de um fermentador ou não-fermentador para, então, dar sequência com a série bioquímica.
Se a bactéria for fermentadora (oxidase negativa), segue com os testes de EPM, MiLi e Citrato. Caso seja uma bactéria não fermentadora (oxidase positva), segue com os Testes de OF (glicose sem óleo, glicose com óleo, maltose e lactose), Arginina, Lisina e Gelatina. Em ambos os casos, os tubos de análises bioquímicas são incubados em estufa a 37ºC por 24 horas.
A leitura desses tubos, seguindo os padrões pré estabelecidos pelo kit, permite a identificação da bactéria.
As enterobactérias como Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Proteus
mirabilis, Enterobacter aerogenes, Serratia
marcescens, por exemplo, assim como Staphylococcus
saprophyticus e Enterococcus faecalis ( entre os cocos Gram positivos), são os agentes etiológicos mais frequentes em infecções do trato urinário.
Nos próximos posts veremos com mais detalhes sobre a leitura dos meios de cultura, séries bioquímicas e identificação de bactérias.
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